Espiritualidade

Espiritualidade (74)

Sábado, 28 Agosto 2010 21:10

Modéstia e Gratuidade

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A luta pelo poder e pelo “status” é característica do cotidiano de nossa sociedade materialista e hedonista, em que o ter, o prazer e o poder ocupam o lugar do sagrado. Por causa disto, quantas intrigas, extorsões, corrupção, violência!
Infelizmente, também nós, muitas vezes, como os comensais observados por Jesus, achamos que a posição é que faz o homem.
   

Freqüentemente, os ensinamentos de Jesus derivam de situações da vida real. Para fazer seus discípulos refletirem, Ele comparava os critérios e razões habituais do povo, como em São Lucas, 14,1.7-14, com os critérios de seu próprio Evangelho.
Orientados por falsos valores que somos capazes de assumir e defender, invertemos posições e significados em nossa vida, o que nos afasta cada vez mais da verdade, da justiça, do amor.
Jesus nos orienta a irmos ao encontro dos reais valores do Evangelho e do Reino de Deus. Sejamos audaciosos. Não nos deixemos enganar por padrões de comportamentos que dão a ilusão de grandeza, quando, na verdade, nos prendem a clichês pré-estabelecidos. No entendimento divino, tudo possui uma determinada ordem que nem sempre combina com os nossos critérios.
   

Os que freqüentam e participam ativamente das celebrações têm em comum a fé no Deus vivo e a esperança no Reino de Deus. No banquete da Eucaristia, todos são convidados por Jesus: “Amigo, venha mais para cima”, porque nele Deus se tornou próximo e íntimo. No pão partilhado, podemos experimentar a gratuidade de Deus com a humanidade.
   

A comunidade cristã é a reunião de consagrados a Deus e nossa fé nos garante, desde já, que nossos nomes estão inscritos no céu. Por isto, celebrar a fé significa acabar com os privilégios e discriminações, pois, no Reino de Deus, não há primeiros nem últimos. E, a exemplo de Jesus, se tivermos que privilegiar alguém, há de ser os excluídos (pobres, aleijados, mancos, velhos, etc). A Santa Eucaristia é o momento oportuno para entendermos que nosso Deus optou pelos marginalizados e nossa felicidade consiste em servi-los e promovê-los, à semelhança de Jesus, que está no meio de nós como aquele que serve, sem alarde, com simplicidade e modéstia.

+ Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora(MG)

(fonte: Radio Vaticana)

Sexta, 27 Agosto 2010 21:26

A Auto-suficiência

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No mundo da ciência e da tecnologia, a palavra de ordem que comanda é a “perfeição”, a alta definição. Acontece que isto não satisfaz às exigências dos seus destinatários, isto é, a realização da felicidade da realidade social. As pessoas não têm sido mais felizes por isto. É sinal de que algo não está totalmente certo e perfeito.

De outro lado, temos os indicativos precisos da Palavra de Deus. Jesus convida as pessoas para que deixem a arrogância, a auto-suficiência, o querer ocupar os primeiros lugares e o ser melhor do que os outros. A forma de ser feliz passa por outros caminhos, pela prática da sabedoria e da gratuidade.

Não podemos nos conformar com uma cultura de “qualidade total” no seu instrumental de ação deixando na marginalidade os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos e desvalidos de hoje. Um tempo de prosperidade e de desenvolvimento não pode ser excludente a ponto de privilegiar alguns e não levar em conta a maioria da população.

Um mundo de igualdade, apesar dos direitos individuais adquiridos honestamente, leva a superar as desigualdades e a competição social que existe. Não é fácil entender e praticar a proposta do Evangelho quando diz que “o primeiro é aquele que serve, o maior é o último”. Nestas atitudes estão os autênticos valores para o cristão.

A sociedade capitalista vive num intercâmbio de favores. Ela negocia com quem é capaz de competir, deixando de lado o valor da gratuidade, do perdão a quem não pode pagar e da realidade do pobre. Esses últimos não têm lugar à mesa da classe abastada e privilegiada na posse de bens materiais.

O importante é viver com sabedoria, confiante em Deus e na humildade de coração. O afeto das pessoas e de Deus se conquista com os gestos simples de humildade, muito mais do que com presentes valiosos, mas sem a força do amor e da espiritualidade. Isto significa que os mistérios de Deus são revelados aos simples e não aos orgulhosos e auto-suficientes.

Dom Paulo Mendes Peixoto, 
Bispo de São José do Rio Preto

Segunda, 26 Julho 2010 21:42

Luzes e Sombras. D. Orani Tempesta, RJ.

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Luzes e Sombras

Rio de Janeiro, 24 jul (RJ) - Embora saibamos que a retroalimentação das notícias tem as razões econômicas e de audiência, os noticiários, no entanto, estão plenos de notícias violentas, mais do que o costumeiro. Poderíamos até discutir as opções editoriais, mas, sem dúvida, tudo isso nos faz pensar sobre tantas situações que machucam as pessoas só em ouvir alguns fatos. Não penso apenas em questões de violência local tramada friamente, mas em toda uma situação generalizada e em vários escalões. Não precisamos descrever as angústias e sobressaltos patentes nos acontecimentos que, como um raio e na mesma velocidade da luz, atingem-nos a todos no mesmo momento, quase que instantâneo, por uma mudança de época para a vida digital em que beneficia mais as relações virtuais do que as relações pessoais. Derrubam nossas crenças e sangram os corações daqueles que ainda têm um pouco de sensibilidade.

Desde os cataclismos da Natureza, dos terremotos, maremotos com os tsumanis, as torrentes dos céus que desabam sobre regiões inteiras espalhando a destruição e a morte, os atentados que como nuvens sombrias de terror e medo tolhem a liberdade de ir e vir, de gozar dos privilégios que a técnica nos põe disponíveis, até o convívio mais íntimo do amor que se destrói no escárnio à vida e ao que é mais sagrado aos corações, é o que nos atormenta e apavora.

Não é preciso descrevê-los. Abram os jornais, ligue-se a televisão, ouçam o rádio. A internet atualiza, segundo a segundo, as noticias nos computadores que, como que se deliciando em ampliar o tétrico, repetem e ampliam os fatos, dando-lhes contornos mais negros que a escuridão de uma noite de tempestade. Dizem que ninguém cria os fatos, e isso é verdade, mas ao escolhê-los para divulgar nós privilegiamos uma visão da vida e da sociedade.

Por que isso acontece, quando temos tudo a esperar do progresso e do desenvolvimento social? Pensávamos que o século XXI, com as novas técnicas e os passos dados pela humanidade, nos encontraria com um respeito maior ao ser humano e com possibilidade de convivência em paz entre os diferentes.

O homem não é apenas um ser natural. Superior a isto, é um ser cultural, um ser histórico. Dotado de inteligência, tem consciência de sua vida e traça seu destino, individual e coletivamente. Ao mesmo tempo é fruto do seu tempo e impulsiona o seu desenvolvimento ou o seu retrocesso. Acreditamos ainda mais – que é criado por Deus e tem uma vida eterna!
Ao criar-nos, Deus nos deu a liberdade. Ele apontou-nos os dois caminhos que podemos livremente escolher, o que nos leva à bênção e à felicidade, e o que conduz à destruição.

Na história, vez por vez, na civilização, a par da evolução do conhecimento e da técnica, transparece mais; na escolha individual e social a degradação, que traz consigo as terríveis consequências que levam ao caos e à morte. São resultados do que escolhemos. Abusamos da Natureza, saímos da estrada da reta utilização dos bens e recursos naturais, o egoísmo e a luxúria induzem-nos a desconhecer o outro e a seus direitos, e até a desprezar a nós mesmos. Enegrecemos a atmosfera com resíduos poluidores e temos o aquecimento global. Destruímos o mar com a falta de cuidado e atenção, tornando suas águas cristalinas em ondas negras que extinguem a vida. Extinguimos peixes e animais, quando não praticamos o genocídio para a seleção da espécie. Optamos pelo hedonismo desenfreado. A riqueza, encapsulada para uns poucos, escandalosamente roubada de quem trabalha honestamente. Em consequência, os danos nos achacam individual e coletivamente.

Como o Mestre, o cristão tem de chorar e lamentar sobre a cidade e clamar que o caminho é outro: “Ah! Se ao menos neste dia também tu conhecesses a mensagem de paz” (cfr. Lc 19,21).

Um mundo que prega a morte das crianças no ventre da mãe não está formando o ser humano para o respeito à vida do outro. Os fatos irão demonstrando a que levam as opções que tanto difundem os antiquados defensores da morte como a busca de aprovação de leis injustas contra a pessoa humana.

O desenvolvimento somente se dará plenamente se soubermos respeitar o homem. Se o homem, reconhecendo a sua insuficiência, prostrar-se diante do Criador.

A nossa liberdade de escolha tem de ser direcionada para alvos superiores, de reconhecimento de que formamos uma só família e que a Terra é a nossa moradia comum. Abrir-nos decididamente para o próximo, reconhecer o seu direito e tudo dirigir segundo a sua finalidade.

Voltemos ao Evangelho! É tempo de nos voltarmos para o Deus da Vida e descobrir os valores transcendentais da pessoa humana. Na busca do progresso e desenvolvimento, a obrigação nossa, de seres a quem foi confiada a Terra, temos de ordenar tudo para o bem, para a realização plena de nossa natureza, como pessoa e como sociedade, até atingirmos a perfeição a que fomos destinados na liberdade de filhos de Deus, pela qual anseia toda a criação.

+ Orani João Tempesta,

O.Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ

Fonte: Rádio Vaticana

Segunda, 19 Julho 2010 15:31

Reflexão para o 16º Domingo do Tempo Comum

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Reflexão para o 16º Domingo do Tempo Comum

O tema da liturgia de hoje é a hospitalidade. Tanto na primeira leitura que fala da visita de Deus a Abraão e Sara, quando moravam em tendas, como no Evangelho, quando relata a visita de Jesus Cristo a Lázaro, Marta e Maria. Deus vem a nós como qualquer pessoa e deseja ser acolhido.

A primeira leitura versa sobre a dificuldade que temos quando fazemos um ato de caridade e de acolhida e nos lembramos das palavras de Jesus: “Quem acolhe um desses pequeninos, me acolhe e quem me acolhe, acolhe o Pai que me enviou.” Abraão não sabe que acolhe Deus, mas no final tem consciência de que hospedou e serviu o Deus Altíssimo nas pessoas daqueles três homens.

Os três chegaram à tenda de Abrão em um momento inoportuno. Fazia o maior calor do dia e Abraão fazia sua sesta. Todavia, ao vê-los ao longe, ele se levanta e se dirige aos visitantes e lhes dá as boas-vindas. Faz com que se sentem, traz água para que lavem os pés e vai tomar outras providências para bem recebê-los. Mais tarde, aparece com pão feito na hora, com a carne do bezerro que havia mandado o empregado matar e preparar, com coalhada e com leite.

Podemos dizer que, com sua generosidade, Abraão providenciou o máximo que ele podia oferecer e ofereceu um banquete.

Abraão não se senta, mas permanece de pé, no sentido de estar disponível para servi-los. Podemos imaginar, pela fala de Abraão, que os chama de "meu Senhor" ao acolhê-los, que intuía que os visitantes fossem Deus. Por outro lado, eles se comportam de modo diferente de como os habitantes daquela região se comportariam, não perguntando pela mulher do dono da casa; ao invés, eles perguntam por ela e demonstram saber seu nome, e fazem alusão à sua esterilidade, prometendo-lhes um filho dentro de um ano.

O relato da visita de Jesus à família de Betânia traz à nossa reflexão a dimensão espiritual que pode conter uma visita e sua acolhida.

Jesus não critica Marta por chamar sua irmã para ajudá-la nos afazeres e nem elogia Maria porque, aparentemente, está desligada, não percebendo o "sufoco" da irmã. Marta é censurada por Jesus porque está "preocupada e agitada por muitas coisas"; está dispersa em meio a tantos afazeres. Maria é elogiada porque está na "escuta da Palavra".

Marta deveria ter-se envolvido no trabalho após ter escutado a Palavra. Isso evitaria que ela caísse na agitação, na canseira e na neurastenia.

Por outro lado, durante esse episódio, não se ouviu a voz de Maria. Ela permaneceu silenciosa todo o tempo. Certamente, em seu silêncio, Maria viu a reação da irmã e se levantou colocou o avental e foi trabalhar. Por sua vez, Marta deixou o avental e foi acalmar-se aos pés de Jesus, quando este a censurou.

Abraão, com serenidade, deixou seu descanso no momento mais exaustivo do dia e foi servir os hóspedes. Marta, preocupada em servir o Mestre, se esqueceu de se alimentar de sua Palavra e ficou agitada, preparando a refeição. Maria, a disponível, primeiro se preparou para o serviço, ouvindo o Senhor. Mesmo com a reclamação da irmã, mesmo trabalhando e servindo o tempo todo, conservou a serenidade a ponto de não se ouvir sua palavra.

A acolhida mais importante é a feita à Palavra de Deus. Ela irá nos ensinar a acolher todas as pessoas. Contudo, seremos mais felizes se estivermos no seguimento de Abraão e de Maria, acolhendo a Palavra nos dois sentidos: tanto em escutar o Senhor, a Palavra encarnada, como em servi-la com nossos préstimos, deixando que ela fale através de nossos gestos, deixando o Verbo encarnar em nós, como fez Maria de Nazaré.

(Fonte: Informativo da Radio Vaticana)

Segunda, 26 Julho 2010 21:25

Reflexão ara o 17º Domingo do Tempo Comum

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Cidade do Vaticano, 24 julho - A leitura do Gênesis falando da intercessão que Abrãao faz a Deus pelos seus conterrâneos, serve para nós como incentivo para uma oração bem feita. 

Abrãao dialoga com Deus, suplica, apresenta suas razões, escuta, volta a falar, enfim são dois amigos conversando através de um diálogo espontâneo e sincero.

No Evangelho, os discípulos pedem a Jesus que os ensine a rezar. Jesus começa dizendo que quando quiserem rezar, deverão se dirigir a Deus chamando-O de Pai, pois Ele é o nosso querido Pai. Jesus dá um passo gigantesco em relação a Abraão. Se esse já demonstrava confiança e intimidade, Jesus recomenda o posicionamento de filho que conversa com o Pai querido.

Simultaneamente, demonstramos que, de fato, somos seus filhos, quando pedimos que o seu Reino, ou seja, os seus planos e seus projeto também sejam nossos, sejam realizados. Estamos comprometidos com a realização da nova sociedade.

Ao mesmo tempo, nos ensina que somos irmãos, por isso o pedido do pão para cada dia, feito também na primeira pessoa do plural - no nós - siginificando que assumimos como nossas, as necessidades dos demais, seja de alimento, de moradia, de saúde, de educação, de emprego e de justiça.

Nossa filiação se torna mais autêntica, quando pedimos para que perdoe as nossas ofensas, do mesmo modo que perdoamos aos que nos ofenderam. “Filho de peixe, peixinho é” - diz o ditado! Filho de um misericordioso, também é misericordioso! Filho de um Deus perdão, também perdoa!

Abrãao foi muito humilde em sua oração. Jesus também nos indica a humildade quando nos orienta a pedir ao Pai que não nos deixe cair em tentação. Se Deus não nos ajudar, nada conseguiremos, somos fracos, somos pó.

Finalmente, o ensinamento de Jesus termina com o resultado de nossa oração, com a certeza de quem pede, recebe: quem procura, encontra; para quem bate, se abrirá. Pedi e recebereis!

É preciso confiar em Deus, reconhecê-lo como Pai e Pai querido.

Fonte: Rádio Vaticana

Sexta, 14 Mai 2010 03:00

Unidos pela Vida

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E se além de unir nossas forças físicas na promoção da Cultura da Vida, nós pudéssemos estar juntos também espiritualmente?

Este é o objetivo desta seção, propor e incentivar ações pessoais que possam alimentar nossa unidade, no lugar onde estivermos, e, ao mesmo tempo, ser agradáveis ao Deus da Vida.

Una-se a nós com suas orações, sacrifícios e ações!

Terça, 15 Fevereiro 2011 21:08

Oração pela Vida Nascente

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ORAÇÃO DO PAPA BENTO XVI

Basílica Vaticana
Sábado, 27 de Novembro de 2010

 

Senhor Jesus,
que fielmente visitais e cumulais
com a vossa Presença
a Igreja e a história dos homens;
que no admirável Sacramento
do vosso Corpo e do vosso Sangue
nos tornais partícipes da Vida divina
e nos fazeis antegozar
a alegria da Vida eterna;
nós vos adoramos e vos bendizemos.

Prostrados diante de Vós,
nascente e amante da vida
realmente presente e vivo no meio de nós, suplicamos-vos.

Voltai a despertar em nós o respeito por cada vida humana nascente,
tornai-nos capazes de entrever
no fruto do ventre materno
a obra admirável do Criador,
disponde os nossos corações
ao acolhimento generoso de cada criança que está para nascer.

Abençoai as famílias,
santificai a união dos esposos,
tornai fecundo o seu amor.

Acompanhai com a luz
do vosso Espírito as opções
das assembleias legislativas,
para que os povos e as nações reconheçam e respeitem
a sacralidade da vida,
de cada vida humana.

Orientai a obra
dos cientistas e dos médicos,
a fim de que o progresso contribua para o bem integral da pessoa
e ninguém venha a sofrer
supressão e injustiça.

Infundi caridade criativa
nos administradores
e nos economistas,
para que saibam intuir e promover condições suficientes
a fim de que as jovens famílias possam abrir-se serenamente
ao nascimento de novos filhos.

Consolai os cônjuges que sofrem por causa da impossibilidade
de ter filhos e, na vossa bondade, sede providente para com eles.

Educai todos a cuidar das crianças órfãs ou abandonadas,
para que elas possam experimentar o calor da vossa Caridade,
a consolação
do vosso Coração divino.

Com Maria vossa Mãe,
a grande crente, em cuja seio assumistes a nossa natureza humana,
esperamos de Vós, nosso único
e verdadeiro Bem e Salvador,
a força de amar e servir a vida,
à espera de viver sempre em Vós,
na Comunhão
da Bem-Aventurada Trindade.

"Senhor Jesus,
que fielmente visitais e encheis com vossa Presença
Igreja e a história dos homens;
que no admirável Sacramento do vosso Corpo e do vosso Sangue
nos fazeis partícipes da Vida divina
e nos fazeis pregustar a alegria da Vida eterna;
nós vos adoramos e vos louvamos.

Prostrados diante de vós, fonte e amante da vida
realmente presente e vivo entre nós, vos suplicamos.

Despertai em nós o respeito por toda vida humana nascente,
fazendo-nos capazes de apreciar no fruto do ventre materno
a admirável obra do Criador,
ordenai os nossos corações
à generosa acolhida de toda criança perante a vida.

Abençoai as famílias,
santificai a união dos esposos,
fazei fecundo seu amor.

Acompanhai com a luz do vosso Espírito
as decisões das assembléias legislativas,
para que os povos e as nações reconheçam e respeitem
a sacralidade da vida, de toda vida humana.

Guiai a obra dos cientistas e médicos,
para que o progresso contribua ao bem integral da pessoa
e ninguém padeça supressão e injustiça.

Obsequiai com a caridade criativa os administradores e economistas,
para que saibam intuir e promover condições suficientes
para que as famílias jovens possam serenamente abrir-se
ao nascimento de novos filhos. 

Consolai os casais de esposos que sofrem
por causa da impossibilidade de ter filhos,
e em vossa bondade sede-lhes providente.

Educai a todos a cuidar das crianças órfãs abandonadas,
para que possam experimentar o calor da vossa Caridade,
o consolo do vosso Coração divino.

Com Maria, vossa Mãe, a grande crente,
em cujo ventre assumistes a nossa natureza humana,
esperamos de Vós, nosso único verdadeiro Bem e Salvador,
a força de amar e servir à vida,
na espera de viver sempre em Vós,
na comunhão daTrindade Santa.

Amém".

(L’Osservatore Romano) 

Terça, 09 Novembro 2010 13:19

Oração de Santa Rita de Cássia

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ORAÇÃO DE SANTA RITA DE CASSIA

Poderosa e gloriosa Santa Rita de Cassia,
chamada a santa dos impossíveis,
advogada dos casos desesperados,
auxiliar na hora extrema, refúgio na dor,
salvação para os que se acham nos abismos do pecado e do desespero:
com toda a confiança no vosso celeste patrocínio,
a vós recorro no difícil e imprevisto caso que dolorosamente me aflige o coração.
Dizei-me, Santa Rita, não me quereis auxiliar e consolar?
Afastareis o vosso olhar piedoso do meu pobre coração angustiado?
Vós bem sabeis, vós bem conheceis, o que seja martírio do coração.
Pelos sofrimentos atrozes que padecestes,
pelas lágrimas amaríssimas que santamente chorastes, vinde em meu auxílio!
Falai, rogai, intercedei por mim, que não ouso fazê-lo ao coração de Deus,
Pai da misericórdia e fonte de toda a consolação,
e obtendo-me a graça que desejo. (Fazer o pedido).
Apresentada por vós que sois tão cara a Deus,
minha prece será aceita e atendida certamente:
valer-me-ei deste favor, para melhorar a minha vida e os meus hábitos,
e para exaltar, na terra e no céu, as misericórdias divinas.
Amém.
(Rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e um Glória)

Terça, 09 Novembro 2010 13:14

Oração à Santo Antonio

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Oração à Santo Antonio

Glorioso Santo Antonio,
que tivestes a sublime dita de abraçar e afagar o Menino Jesus,
alcançai-me a graça que vos peço e vos imploro do fundo do meu coração (pede-se a graça).
Vós que tendes sido tão bondoso para com os pecadores,
não olheis para os poucos méritos de quem vos implora,
mas antes fazei valer o vosso grande prestígio junto a Deus
para atender o meu insistente pedido. 
Amém.
Santo Antonio, rogai por nós.
(Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai)

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